Como a empresa mais antiga do mundo se reinventou
"A queda da demanda por papel atingiu em cheio a Stora Enso. Até 2011 a gigante da celulose e do papel — empresa mais antiga do mundo, remetendo ao ano 1288 — havia demitido mais de um terço de seus 30 mil empregados. Embora tenha voltado a dar lucro, a organização precisou se transformar em uma empresa global de materiais renováveis.
Jouko Karvinen, CEO da empresa à época, e sua equipe resolveram não depender de consultores, caminho normal a ser trilhado. Em vez disso, buscaram reanimar e fazer uso de seus próprios funcionários. No entanto, explica Karvinen, 'não queríamos somente escolher a dedo os gestores mais graduados com quem sempre trabalháramos porque sabíamos que para levar a cabo a transformação da empresa precisaríamos de ideias novas e atuais'.
Entre as várias iniciativas para incitar a transformação, a Stora Enso adotou uma medida nova para mudar a administração. Em vez de selecionar cuidadosamente os gestores costumeiros mais graduados, uma equipe denominada Pathbuilder foi formada por um grupo diversificado de funcionários de dentro da empresa para apresentar novas ideias aos líderes seniores. Pense nisso como um 'governo paralelo'. Para começar, a equipe Pathbuilder incumbiu-se de estabelecer novos valores e propósitos para a empresa, juntamente com a elaboração de um processo de como implementar inovações disruptivas e digitalização, e que valesse para todo grupo.
Em uma escala mais ampla, o grupo Pathbuilder apoiou a transformação da Stora Enso em uma empresa global de materiais renováveis. Em 2006, 70% das receitas e 60% dos lucros da empresa ainda vinham do papel; atualmente, o crescimento das organizações recém-criadas responde por 67% das vendas e 76% dos lucros. Desde 2011, o valor de sua ação mais que dobrou. A cultura também está evoluindo e sendo aprimorada, como pode ser comprovado em uma pesquisa anual que monitora os principais meios usados para essa transformação, incluindo inovação e sustentabilidade, liderança, equipe e comprometimento."
Leia o texto, na íntegra, no site da Harvard Business Review.