O recuo das companhias globais
Durante muitos anos, as multinacionais incorporaram uma ideia que se tornaria incrivelmente poderosa: empresas globais, administradas por gerentes globais e detidas por acionistas globais, deveriam vender produtos globais para clientes globais.
Atualmente, tanto os detratores quanto os defensores das empresas multinacionais as consideram os maiores predadores da economia global. Elas moldam os ambientes, dirigem os fluxos de bens, serviços e capitais e, embora concentrem apenas 2% dos empregos mundiais, possuem ou orquestram as cadeias de suprimento que representam mais de 50% do comércio mundial. Além de tudo isso, as companhias globais detém a maior parte da propriedade intelectual do mundo.