Publicado em 20/09/2016

Um mundo sem trabalhadores

Nos últimos anos, alguns economistas e tecnólogos têm alertado que a economia se aproxima de um ponto de inflexão. Ao analisar mais profundamente os dados do mercado de trabalho, eles vêem sinais preocupantes que agora estão mascarados por uma recuperação cíclica. Eles também percebem a presenca maciça da automação, com robôs nas salas de cirurgia e até atrás dos balcões de fast-food, carros self-driving e drones da Amazon pontilhando o céu. Ao observar a capacidade - já formidável - das máquinas e a sua contínua e exponencial expansão, eles se perguntam: há algum emprego realmente a salvo?

Se a capacidade dos computadores continuar a se multiplicar enquanto o seu custo declina cada vez mais, muitas das necessidades e luxos se tornarão mais baratas, o que implicaria em grande riqueza, ao menos quando agregada ao nível das economias nacionais. Mas mesmo deixando de lado questões importantes, como de que maneiras distribuir esta riqueza, o desaparecimento em larga escala do emprego acarretaria uma transformação social diferente de tudo o que já vimos. A santidade e a primazia do trabalho é o centro da política, da economia e das interações sociais nos Estados Unidos. O que pode acontecer se o trabalho desaparecer?

Derek Thompson, da The Atlantic, nos oferece uma análise bastante abrangente e contextualizada da questão, confira no artigo: http://www.theatlantic.com/magazine/archive/2015/07/world-without-work/395294/